terça-feira, 24 de março de 2009

Importância do Desenho no Design


Pois bem.. É verdade que nem todos têm jeito para o desenho. Há quem tenha extrema facilidade em representar o real ou o imaginário ou as suas ideias através do desenho, há quem não tenha essa sorte. No entanto não é caso de desespero, na minha opinião, como razoável na área de desenho, devo dizer que com a prática esta capacidade se desenvolve facilmente. Eu próprio tive que gastar muita caneta para atingir um nível razoável de representação através do desenho.
Para uma área artística, como o Design, o desenho é das principais fases criativas de todo o processo. Muito antes de existirem computadores e impressoras, todo o design, gráfico ou de que área fosse, era sempre Desenhado primeiro, nem que sob a forma de um simples esboço no guardanapo. Quanto melhor for a representação de uma ideia mais fácil é a sua compreensão para o cliente, muitas vezes o desenho pode vir a safar o trabalho de ter que se fazer uma maqueta para representar uma primeira fase de um projecto (dependendo do projecto em questão, obviamente).
Segundo o que vejo, e pela experiência do curso, é dada cada vez menos importância ao desenho nas áreas de Design. Infelizmente, e parecendo que não, isto trará algumas inconveniências aos futuros designers, isto porque, é de extrema importância saber captar o que é observado, e quanto mais pormenorizada for essa observação mais facilmente reparamos em pequenos detalhes que sob uma vista básica não veríamos. Ou seja, ao estarmos a desenhar algo que estamos a ver (e mesmo que o que estivermos a desenhar seja o mais diferente do real) reparamos sempre em muito mais, e isto é uma mais valia para um trabalho que estejamos a desenvolver.
Acima de todo e qualquer desenho está a importância do traço. E quando digo traço, refiro-me ao modo de como é representado o nosso desenho, o modo de como utilizamos o lápis ou caneta ou pincel ou que instrumento for, sob a superfície em que estamos a desenhar. A leveza ou dureza do traço, a velocidade em que é feito, a força que é exercida, o comprimento de cada linha feita sem ser levantada a caneta, se são necessários mais do que um traço para representar uma única forma, todos estes elementos, entre muitos mais, vão caracterizar o nosso tipo de traço. O traço de cada pessoa é único. Na minha opinião, a partir do momento em que percebemos o nosso estilo de desenhar mais fácil se torna de dominar. Isto é, mesmo que um individuo tenha um traço pouco limpo, robusto e desengonçado (o que não significa que seja feio), a partir do momento que o domina pode fazer desenhos fenomenais.
Pela experiência que tive, a melhor maneira de aprendermos a desenhar é usando uma caneta e não o lápis de carvão. Deste modo não apagamos presupostos "erros" e mais facilmente aprendemos a remendá-los ou a não repeti-los. Também com a caneta é mais difícil de se dominar a pressão do traçado, precisamente porque não se pode apagar, desta forma podemos aprender rapidamente a fazer sombras. Quando dominarmos minimamente o desenho com a caneta, e pegando depois num lápis percebemos o quanto é fácil desenhar com ele, basicamente nem precisamos de usar borracha (e um mundo sem borrachas é um mundo menos poluído, pensando á Pedro).
Bom, não sou nenhum Pro no desenho, mas com este post gostava que fosse compreendida a importância do desenho na nossa área. O desenho é quase uma tradição, um pulmão, na área das artes. Não percamos o hábito de desenhar! O computador virá depois...

Guerrilla Advertising

Imagine um rapaz a andar numa bicicleta no centro de Lisboa. Imagine que essa bicicleta possui um mecanismo que, através de códigos computadorizados, activa latas de spray cheias de giz como se fosse uma impressora dot-matrix. Agora imagine que esse mecanismo está ligado a um website onde qualquer um de nós pode escrever a mensagem que quiser! Eu sei...é muito à frente! Especialmente se pensarmos nas possibilidades ao nível do design visual/advertising. Chama-se a isto Guerrilla Advertising. A utilização de meios não convencionais, de low-budget mas que são altamente eficazes em atingir o maior número de pessoas num determinado público-alvo. Digam lá se não é de loucos!
Enjoy!

sexta-feira, 20 de março de 2009

O início do ciclo

20 de Março...1º dia da Primavera! Quando o dia tem a mesma duração da noite...perfeição,equilíbrio e harmonia. Nice!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Design é o Futuro!

Ai está! Passado mais um ano e esta continua a ser a perfeita definição de Design: Design é o Futuro! Sejamos realistas, esta brincadeira do "Design" é um vírus tramado: está em todo o lado, e não pára de se espalhar. 

É difícil dar uma definição concreta de "Design", afinal de contas, podíamos estar aqui dias a fio a arranjar palavras que definissem Design e ainda assim haveriam muitas mais. Do nosso ponto de vista, e sob uma base bastante resumida, o design é algo que complementa as necessidades humanas, no sentido em que o design oferece ás pessoas uma facilidade de utilização, visualização e compreensão das coisas. Ou seja, o design é a construção do melhor conforto aos utilizadores, é a construção da melhor utilidade dos objectos, é a construção da fácil visualização, compreensão e comunicação entre vários meios. O design surge, portanto, com a função principal de responder ás necessidades das pessoas e tudo o que nos rodeia.
O design hoje em dia está em todo o lado, desde a forma de um clister ao manual de instruções de uma aeronave da NASA, desde o anúncio da Durex ao rolo no cabelo da vizinha. O design cada vez mais surge como resposta ás dificuldades que vão aparecendo na nossa sociedade. Cabe-nos a nós, futuros Designers, fazermos a papinha a esta gente.

É bom deixar bem claro que as comuns afirmações de "isto tem bué Design", referentes a algo esteticamente apetecível, são caso para ofender um designer. Porque nem tudo o que é bonito para vocês significa que "tem bué Design"..

quarta-feira, 18 de março de 2009

Manifesto do Design

Vocês...sim vocês! O que é que vos move? O que é que vos faz levantar todos os dias da cama e levarem a vida que levam? Dinheiro? Conforto? Fama?...talvez sim, talvez não. O certo é que existe cada vez mais gente introvertida, programada, individualista que apenas se focam em concretizações pessoais. Seres que não percebem que isso os torna...dormentes. Cegos ao que se passa à sua volta. As coisas que eles perdem...
Porém os seus dias de encarceramento mental e sensitivo estão por um fio. Paralela à sua existência existímos NÓS. Aqueles que escolheram a nobre tarefa de “designare”, de nomear e de indicar, de dar significado e essência ao que é desprovido de “alma”. Escolhemos este caminho porque acreditamos que a realização pessoal não nos completa. Dentro de cada um de nós persiste uma sede, e quando digo sede não me refiro a materialismos ou egocentrismos. Uma sede de criar, de dar vida! Somos criadores! Criamos o seu mundo, o que os rodeia, o que eles lêem, o eles vocês pegam, o que eles usam, os sítios onde vivem! Não percebem? NÓS MOLDAMOS O MUNDO!
…e mesmo assim têm a lata de não dar valor ou sequer reparar no que fazemos. Basta! Basta de dormência! Basta desta cegueira! Aqui e agora, nós vos prometemos que, tudo o que faremos será para vos sacudir a mente, para vos despertar desse sono profundo, para vos abrir os olhos! Vocês pensam que já viram tudo…mas nem fazem ideia...